sexta-feira, 5 de maio de 2023

PROSTITUTA INDIVIDADA...

 

    Em uns anos "apóscalípticos" e crises pandêmicas, numa daquelas pequenas cidadezinhas do interior de num sei lá onde, em um país que num apruma nem fud@$&%$@,  caía uma chuva torrencial e há vários dias que a cidade parece deserta e esquecida.

    Faz tempo que a crise vem atingindo este lugar, todos têm dívidas e vivem praticamente de créditos, empréstimos e fiados.

    Felizmente chega um milionário forrado de dinheiro e entra no único hotelzinho do lugar, pede um quarto, coloca uma nota de $1.000 xipâns no balcão do recepcionista e vai ver os quartos.

    - O chefe do hotel, Seu Xipan, vendo tal oportunidade pega o dinheiro e sai correndo para pagar suas dívidas com o Tónho, dono do único açougue e mercearia:

    - O Tónho por sua vez, pega o dinheiro e sai correndo para pagar sua dívida com o Zé dos Porcos:

    - O Zé dos porcos, no mesmo momento, com o dinheiro na mão, sai correndo para pagar o que deve ao Tristão, dono do moinho, que é o fornecedor de alimentos para animais.

    O Tristâo que não era santo, pega o dinheiro e sai voando para quitar sua dívida com a prostituta Margôt, antes que esta divulgasse suas peripécias extraconjugais:

    - Margôt a prostituta, que, todavia, também tinha seus fiados, e já a muito também oferecia seus dotes à crédito e estava sofrendo de uma depressão profunda por conta do individamento...

    A Margôt então, com o dinheiro recebido na mão sai de mansinho a caminho do pequeno hotel do Xipan:

    - No pequeno hotel, onde Margôt tinha trazido seus clientes nas últimas vezes e ainda não havia pago, razão esta, de sua depressão individativa, quitou seu débito e entrega o dinheiro a ele:

    - O dono do hotel seu Xipan sorri aliviado, e em tempo, feito um Cooperfield num passe de mágica.... Repõem o dinheiro do depositante no balcão.

    Neste momento desce o milionário que acabou de dar uma olhada nos quartos, diz que nenhuma das acomodações lhe agradaram, pega os $1.000 xipâns, outra vez depositatas por Xipan no balcão da recepção e vai embora.

 "Ninguém ganhou um centavo, mas agora a cidade inteira vive sem dívidas e olha o futuro com confiança"!!!

 


** DESCONHEÇO O AUTOR, MAS CITO OS CRÉDITOS DE TÃO SÁBIAS PALAVRAS **

"SE O DINHEIRO CIRCULAR, NA ECONOMIA LOCAL, A CRISE ACABA."

 

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