Xipinha era
uma macaquinha donzela daquelas de fazer qualquer desavisado errar o cipó ou pisar
em galho seco, de tão bonita, charmosa e atributiva de belas formas... No
popular, “uma ninfeta gostosona”.
Na floresta
toda não havia se quer um só macaco, e olha
que aqui tem macaco “a dar com pau”, que não botasse os bofes pra fora só de
vê-la quase que num slow motion,
suavemente saltando de galho em galho e deixando no ar um rastro de feromônio
que hipnotizava a macacada... Era uma formosura só !
Tinha nessa
floresta o tal Xipan Zeca, um exímio e corajoso caçador de ronhas, era garboso e galanteador, o macaco mais “bico doce”
das redondezas... De um porte invejável daqueles que fazem acelerar os
coraçõeszinhos mais desavisados... Que vivia xavecando a Xipinha pra ir procurar
“ninhos de curujinha” e “catar gabirobas” atrás das moitas.
Dada a
insistência das freqüentes investidas do Xipan, que em uma dessas onde só a
vida prepara... Foi que a Xipinha finalmente aceitou e concordou em ajudá-lo a
“afogar o gansinho”, mas com uma condição!
A macaquinha
com toda sua pureza, só iria ver como é que “a engolidora de fogo apagava a
tocha”, se o macaco a ensinasse direitinho a ela como é que se fazia essa tal coisa,
essa magia do misterioso acontecimento denominado ( sexo ).
Ah! Que
surpresa agradável e estimulante essa, um “SIM”, que massageia o ego, desempena e afrouxa tendões rijos, fazendo
suar as palmas da mão e arrepiar a espinha num faniquito desorientado que sobe
e desce.
Moita
arrumada, ânimos agitados, momento oportuno, então ambos adentram
sorrateiramente por de trás da choça no empenho de praticar com destreza o
papel de aluna e professor ( não exatamente nessa mesma colocação ).
Inicia então
o ritual:-
- Aí
Xipan... Cumé meRmo isso de fazê sécho ?
- É simpres
Xipinha! E é bão dimais da conta...
- Mái cumé
quêu fazô? Mi ixprica!!!
- Premero ocê
alevanta a saia…
- Ansim ? – priguntou a
Xipinha, exibindo uma linda e rendada calcinha branca e rosa, que se afufanhava
deliciosamente num voluptuoso par de bandas.
- Hummmmmm!
Isso meRmo Xipinha! desse jeito meRRRRmo!
- I agora?
- Agora! Tu
abaixa essa magavilha de carcinha... Disse o Xipan quase explodindo.
- Anssim
Xipan ? E agora ? – Baixando-as até quase o tornozelo!!!
- Hummmmmm!?#?
Opss!!
- Quéquifoi
?
- Ag-o-ra tu
agacha len-ta-men-te, arrêia os gonócios aí e faz o numbero um e o dois
e pede pra EU correr buscar o rolo de papé higênuo....
- Ãh!? Num
tendi ?... pusquê papé higênuo ?
- Vai !!! Avacagá mêu... Pede logo... PelamordeDeus... Que seu pai ta mi oiando da janela com uma
espirgarda engatilhada na mão... E tá mirando pra mim!! Pede o papé logo, vamu... DeussssssssssssZulivre... Buááááá...
UMA CRÔNICA HISTORIADA E BASEADA EM FETOS VENÉREOS - MACÚPITUMIRIM 2012
NUNCA SE ESQUEÇA QUE ( SEMPRE ) ALGUÉM É ALGUMA COISA DE ALGUÉM E PONTO.
UM BOM CAÇADOR DE RONHAS NÃO DIZ SE PEGOU-AS OU NÃO... NUNCA!
UM BOM CAÇADOR DE RONHAS NÃO DIZ SE PEGOU-AS OU NÃO... NUNCA!