Na verdade as pissuinhas “dá o
que qué pra quem qué meRmo”... Nénão?
Fulano era dotô ocupado e por
razão dus cumprumissus deixava por desejar com seus deveres particulatívos de
casa, fazendo com que achasse a fulaninha de se tornar cuidadeira de bechânos domésticos
compretaria aquela lacuna ausênciativa em seu ser.
Fulaninha por sua vez, era muié
vistosa e cheia de tempo pra ser preenchido, sem maiores compromissos além dos
que sobravam por não serem pussíve ser fazidos pela sua assessôra do lar, uma
sinhorinha de avançada idade e traços sofridos pra que não chamasse atenção dos
seus atributos corporais ao fulano dotô.
Fulaninha saía cedo em
disparada trajando seu “joguing” ultra justinho e de zôreias intupidas por um
par de fones com musiquinhas “zen” pelas alamedas praianas esbanjando
gostozisse num galope frenético ofuscado apenas pela silhueta das ondas do mar
aos olhos alheios.
Ao voltar, sempre um
demorado banho e minúsculos biquínis substituía o “joguing” agora pesado e
embebido em um salgado liquido corporal.
Agora fulaninha já
cô seu “óscriscuro” estendida dourando-se ao sol em sua quase olímpica piscina
de balaustres dourados cercada por um esplêndido e bem cuidado “gramaríl” recém
aparado pelo tronculento e viril jardineiro onde desjejua acenando um breve
adeus ao fulano dotô que pelus canto do
zôio encena um breve têxáu.
O dia de fulaninha
era longo ocioso e cansativo, uma vidinha de mesmice medíocre que a fazia se
sentir como uma desértica estéril e abandonada ilhota cercada duma natureza de
exuberante beleza o qual seus olhos nem mais enxergava.
Acompanhada
apenasmente por sua empreguéti mais seu jardineiro e vorteada de riqueza e
mordomias mius donde a ocupacionacidade de todos os benefícios ao seu alcance
se tornavam fúteis debruçando o seu semblante tristeza e agonia pelo vazio
fatídico e fétido amargurativo e desumanizador ( nuss... acho que ijágerei um
pôco ).
Fulaninha começa a
ter pensamentos preenchencinadores fervilhando no vácuo silencioso de suas
paredes cerebrais, pensamentos alucinatívos e idéias inimagináveis que
percorriam por seus “dois” neurônios bombardeados por vontades e desejos
infindáveis de valores e concepções pré-monitivas de decência e humanitividez.
Então, numa manhã já
nem tão tranqüila, já exaurida e tomada por seus gritantes pensamentos ideosos,
vestiu-se como de costume e se pôr a caminhar, trotear, correr, voar...
Desordenadamente a peRcurar arguma coUsa que nem meRmo fulaninha sabia o que
era.
Nota ela algo que
lhe hipopotiza momentaneamente e traz-lhe a sobriedade chacoalhando seu intimo
libido, desproctualizando seu juízo desnorteando sua razão, favorecendo assim
seu poder de raciocinar democraticamente assimilando sua condutividade motora
em direção ao alvo projetado por seus verdes claros olhos.
Sem titubear se
coloca a passos largos e flancos rebolativos a desprezar o perigo eminente dum
atropelamento e por entre os carros joga-se ao encontro daquele pícolo comercio
na avenida, mirando um só objetivo... O PET Ground ( mais conhecido como
petshop ou “avícola” La no interioR ).
Deslumbrada ficara
fulaninha com os zóinhos de longas pestanas e maquiagem levemente extravagante,
arregalados... Mirava-a um só objeto com uma certeza tão absurda e
traumatizativa que dava inté inveja de ver, era como se fossem anjos entre as
nuvens para os olhos duma beata, assim se fez a vontade e assim se fez o
desejo... É justamente disso que eu preciso para sair dessa prisão que me tortura
desse labirinto do qual não acho a saída, desse inferno que não me desgruda o
capeta.
Codorninhas
poedeiras... Sim, é isso, quero-as já, não me importa o preço e o trabalho que
dê... Eu as quero... AGORA!... Disse a fulaninha.
Toda feliz com a
aquisição retorna pra casa em regozijo, prometendo aos mundos e fundos que ao
menos uma vez na vida estava certa do que queria, era o êxtase pleno de alguém
que evoluirá em segundos anos de desertificação e obscuridade.
Pelo menos até que
outro dia amanhecesse...
Um anúncio em seu perfil no “Feiçe” dizia:-
“DOA-SE LINDAS CODORNINHAS POEDEIRAS – URGÊNTE”
MOTIVO:- Viajo muito e não encontro tempo para me dedicar a elas.
Fulaninha levou de seus amigos
do “Feiçe” pelo menos umas ( 5.000 curtidas ), uns ( 300 compartilhamentos ), e
incontáveis comentários que enalteciam sua índole e falavam de seu “coração generoso e lindo”, que os bichinhos
eram “fófis” e únicos, que sua alma era praticamente de uma grisalha imaculada ou quase “santa” e anssim pur diante,
e todo mundo queria ADOTAR as penosinhas... E foi o que realmente ocorreu.
E fulaninha misteriosamente
pode retornar saltitante ao seu mundíco mágico.
Iscrevido por :- Tatto
PÓDE um gonócio desses???
6 comentários:
OMG! qdo se pensa q já vimos tudo na vida vem isto ... kkkkkkkkkkkk
morri!
bjão
Bratz... procevê, rss São os "ócios" do orifícios... Valeu, abraços
Alô, amigo véio!
Mas, nossa amiga esqueceu que poderia curtir diariamente um bom pratinho de ovos de codorna, para acompanhar um chope!
Prazer imenso e vê-lo de volta ao seu (nosso) espaço!
Abraços!
LeÔnidas.... meu amigão, folgo em vê-lo por estas bandas... Obrigado e vamos pro Chopp e ovinhos de codorna... hehehe Abraços
O saltitante mundico mágico que fascina a moça das codornas e a outros(as) tantos(as)certamente um dia acaba, pois nenhum mundo se sustenta sobre uma base de fantasia.Quando isso acontecer não terá sido por acaso e os mortos-vivos apenas serão mais uns na lista da "geração Prosac". Ahh...os 5000 curtidores e os demais comentaristas impressionados com a "bondade" da moça, provavelmente também deslumbrados com o mundico mágico, não terão fim diferente, a menos que acordem a tempo.
Adorei o texto, Xipan.
Abração mineiríssimo procê.
Celêdian
Celê... O mundico magistral é o país das maravías dos prozaquiados.. pódicrê.. rss Obrigado e grandEbeiJu....
Postar um comentário